Dedicatória ao meu querido pai
Muito de quem eu sou como pessoa e como profissional se deve ao meu pai e à influência dele na minha vida. Assim como eu, meu pai tinha uma ligação e uma sensibilidade muito fortes quando se tratava da conexão com animais e com a natureza. Ele e minha mãe sempre amaram e sempre foram rodeados de animais durante a vida toda, e claro que minha criação não seria diferente. Ganhei meu primeiro cachorrinho (um lindo Cocker Spaniel dourado) quando tinha 3 anos e minha mãe ainda estava grávida da minha irmã. Meus pais se conheceram porque ambos tinham criação de cachorro; a família do meu pai criava Pastor Alemão e a da minha mãe criava Dálmata. Então era esperado que o universo fizesse a primeira filha deles ser veterinária, mediante todas essas "coincidências".
Meu pai hoje enfrenta a fase terminal de um câncer de cabeça, em estado vegetativo e sem expectativas de sair do hospital. Mas o que eu tenho vivo em minha mente e que não vai nunca se perder é quem ele foi: um homem extremamente honesto, amável, trabalhador, carinhoso, presente, atencioso e divertido. Não só pra mim, mas para todos que tiveram o prazer de conhecê-lo. E tenho a honra de carregar comigo a herança que mais dá sentido à minha vida: o amor pelos animais e pela natureza.
Em homenagem à Ronald Ruthofer
20.09.1955